Resenha 'O nome da Rosa'

terça-feira, 18 de maio de 2010 às 14:40

O filme “O nome da Rosa” conta a história da razão contra a inquisição.
Estranhas mortes começam a ocorrer num mosteiro beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde as vítimas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos. O mosteiro guarda uma imensa biblioteca, onde poucos monges tem acesso às publicações sacras e profanas. A chegada do monge Franciscano, William de Baskerville, auxiliado pelo seu noviço, Adso Melk, incumbido de investigar os casos, irá mostrar o verdadeiro motivo dos crimes, resultando na instalação do tribunal da santa inquisição.
Ele trazia consigo vários instrumentos avançados para a época de suas investigações, como: um quadrante, um astrolábio e também uma lente que foi utilizada por ele no filme em vários momentos para fazer as leituras de alguns livros. Essa lente era um instrumento que poderia nos levar, naquela época, a imaginar que o homem poderia enxergar melhor o conhecimento.
Com o passar do tempo descobriram que esses monges mortos manuseavam os livros cujas páginas estavam envenenadas. Então quem ousasse desobedecer à ordem de ler o livro, morreria antes de informar o seu conteúdo, descobriram que a causa das mortes está diretamente relacionada à busca do conhecimento.
Com o intuito de evitar a busca pelo conhecimento e possíveis questionamentos que aquele pudesse gerar, a igreja adotava preceitos, tais como: “A dúvida é inimiga da fé.”, “Na sabedoria, há tristeza, quem amplia seu conhecimento, amplia, também o seu pesar.”, “É perigoso raciocinar demais.”. Estes e outros preceitos confirmavam a crença, do alto clero, em que os livros possuíam sabedorias diferentes das deles e que eles poderiam pôr em risco a infalibilidade da palavra de Deus.
O mosteiro Benedictino era possuidor de uma rica biblioteca, porém seu acervo era bastante restrito e protegido por um labirinto construído em seu interior. Nesta biblioteca havia muitos livros que eram “proibidos” e entre eles estava o segundo livro da Poética de Aristóteles, que fala sobre a comédia. E este, seria a causa de assassinatos dentro do mosteiro.
Esse livro, dedicado à comédia, era especialmente proibido, pois o riso era considerado um pecado, coisa do demônio, portanto, os monges não deviam rir, para o riso havia os bobos. Dessa maneira foi criada a Inquisição que funcionava para punir os crimes praticados contra a Igreja Católica. E William, o monge franciscano e renascentista utilizando da ciência ou a razão para dar solução aos crimes, desagradava a Santa Inquisição da Igreja.
Foi fazendo uso da razão ou da ciência que houve solução para os crimes cometidos pela igreja e abuso de poder. Onde para não se ter uma fé cega, é preciso utilizar-se da ciência como instrumento principal para desvendar os mistérios impostos pela religião.
Por esse motivo, a ciência teve ascendência sobre a religião, pois através de seu posicionamento, contribuiu para o misticismo e o entrave do desenvolvimento intelectual de todo um período histórico, principalmente da Idade Média, cercado pela Inquisição e seu poderio absurdo e desmedido.

Resenha 'Fúria de Titãs'

às 14:35

O filme, rico em características mitológicas retrata um envolvimento entre homens, deuses e monstros. Onde uma guerra inicia-se quando Zeus engravida a princesa Danae filha do rei Arcísio de Argos. Com muita raiva o rei Arcísio lança sua filha em uma arca ao mar juntamente com Perseu, fruto da sua união com Zeus. O deus Poseidon presencia toda a cena, e ao voltar para Olimpo informa da traição de Arcísio a Zeus. Com raiva da traição, Zeus manda que Poseidom liberte o último Titã Kraken para destruir a cidade de Argos inudando-a. Perseu e sua mãe são salvos e param na ilha de Sérifo.
Enquanto isso, Zeus resolve punir Calibos, o filho da deusa Tétis, o transformando em monstro, forçando-o a viver nos pântanos, pois foi lhes confiada à proteção dos poços da Lua, mas ele resolve destruir, caçar, matar e aprisionar tudo por lá, exceto o cavalo Pégaso. Tétis, então fica com muito ódio com o que aconteceu com seu filho, pois ele iria casar-se com a princesa Andrômeda, filha da rainha Cassiopéia, e reinaria na cidade de Joppa e Fenícia.
Tétis então resolve interferir no destino, tentando fazer com que homem nenhum se case com Andrômeda, e com isso fez com que Perseu saísse da ilha onde estava protegido, para que morresse. Ao saber da interferência de Tétis no destino de Perseu, Zeus manda que as deusas Afrodite, Atena e Hera façam armas de temperá divina para que ele possa se proteger dos perigos. Zeus aparece para Perseu e fala sobre as armas que iram protege-lo futuramente, para que cumpra o seu destino.
E assim Perseu resolve conhecer Joppa e fica sabendo sobre Andrômeda e seu problema: de não poder casar-se, ao menos que seu pretendente responda corretamente a adivinhação (dada por Calibos). O pretendente que não responde corretamente a adivinhação é queimado vivo em uma estaca. Para tentar descobrir o adivinha, Perseu resolve usar uma parte da armadura que recebeu, o capacete da invisibilidade e vai até ao quarto de Andrômeda e vê que ela é visitada por um abutre gigante que aprisiona sua alma e leva até Calibos. Ele segue até o pântano e descobre a solução para casar-se com Andrômeda, e ainda decepa a mão de Calibos.
No dia seguinte, na cerimônia de pretendentes, Perseu se candidata e responde corretamente a pergunta, tornando-se o futuro marido de Andrômeda. Com ódio do que Perseu fez, Calibos implora para sua mãe Tétis que se vingue por ele, destruindo Perseu, mas sua mãe diz que não pode destruí-lo, pois ele é filho de Zeus e é protegido por tal. Ao saber que Perseu não pode ser destruído, Calibos pede a sua mãe que destrua Andrômeda e a cidade de Joppa.
Já na cerimônia de casamento, a rainha Cassipèia resolve comparar a beleza de sua filha com a da deusa, e Tétis fica irada e sua estátua até cai, e ela resolve castigar a cidade, mas dá uma suposta saída para os cidadãos de Joppa: um prazo de trinta dias para a virgem Andrômeda ser oferecida em sacrifício ao Titã Kraken, ou toda a cidade seria destruída.
Em busca de uma solução para salvar Joppa e Andrômeda, Perseu procura um meio de derrotar Kraken, mesmo algumas pessoas dizendo que ele era invencível, encontra um soldado que fala sobre as três bruxas cegas que possui um único olho, e o alerta sobre o risco e a possibilidade de não voltar, pois elas seriam canibais. Ao chegar ao local Perseu manda sua corruja dada por Atena, pegar o olho da bruxa e é através disso que ele obriga as bruxas a falarem o que pode destruir o Titã Kraken, e elas relatam que é através de Medusa. E Perseu vai atrás da sua possível vitória, mas também é advertido de que se olhar nos olhos de medusa se transformaria em pedra. E Perseu vai à busca de Medusa na ilha da Morte, no mundo subterrâneo. Ao chegar, Perseu derrota Medusa, cortando sua cabeça através de seu escudo. Guarda a cabeça em um saco, e guarda-a para derrotar Kraken. Enquanto descansava à noite para retornar à Joppa, o grupo é atacado por Calibos e escorpiões gigantes, mas Perseu o destrói.
Ao chegar a Joppa, Andrômeda está sendo oferecida em sacrifício, mas Perseu chega a tempo e vence o último Titã Kraken, salvando sua amada Andrômeda e a cidade de Joppa.
O filme retrata de maneira bem rica e fiel a Mitologia Grega. Pois de acordo com os gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos como ciúmes, inveja, traição, violência, amor e outras. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes, e dessas uniões entre deuses e mortais, surgiam os heróis.

“Perseu, o grande herói do filme, foi fruto de uma dessas uniões de amor”.

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